O Neurofeedback está em fase experimental?

Não. Como os dispositivos e equipamentos de Neurofeedback são obrigados a ter um rótulo FDA, (Food and Drug Administration) o seu uso pelos profissionais de saúde licenciados é totalmente permitidos. Os primeiros estudos nesse campo foram desenvolvidos na década de 60 nos Estados Unidos. Hoje, está técnica já se estabeleceu como um tratamento sólido, de muita eficácia, com grandes benefícios e resultados duradouros e tem sido aceito por um crescente número de profissionais praticantes nas áreas de psicologia, psiquiatria e neurologia. Estima-se que mais de 3.000 profissionais de saúde já utilizam o Neurofeedback.

 

Como o Neurofeedback é usado clinicamente?

O Neurofeedback funciona como um treinamento, exercitando o cérebro. Portanto, é uma ferramenta para melhorar o desempenho cerebral, e se torna aplicável numa ampla variedade de deficiências funcionais da infância, adolescência e idade adulta, incluindo Déficit de Atenção, TDAH, Depressão, Traumas, Ansiedade, Ataques de Pânico, problemas no sono e outras desordens, sintomas físicos e emocionais. O treinamento é feito de forma diferenciada e individualizada.

 

E se a pessoa quer fazer o treinamento de Neurofeedback, mas está sob o uso de medicação?

Muitas pessoas iniciam o treinamento enquanto usam medicação, mas, como o avanço das sessões, o cérebro passa a assumir seu papel e acaba eliminando ou reduzindo gradativamente a necessidade de medicação.

 

Como o Neurofeedback funciona?

É um tratamento totalmente indolor e não invasivo. Por meio de sensores colocados sobre o couro cabeludo e conectados a um amplificador, as ondas cerebrais são captadas e processadas por um equipamento específico. As informações extraídas são devolvidas ao cérebro por meio da visão, tato ou audição e assim, colocam o cérebro a par do seu próprio desempenho para que exerça em si mesmo, funções reguladoras contínuas.